As atrações turísticas mórbidas
Apontamos o dedo a Nana Gouvêa como se ela tivesse sido a única pessoa a posar diante dos destroços de um desastre natural. Mas, verdade seja dita, essas cenas apocalípticas não seduzem apenas a modelo brasileira: são, em si, uma modalidade de atração turística. A revista “Wired” compilou, recentemente, a uma reportagem sobre esses destinos mórbidos. O texto diz:
Pode parecer estranho que alguém queira visitar o local de uma execução em massa, de um desastre natural, de um acidente nuclear. Entretanto, muitos turistas viajam a esses destinos ao redor do mundo todos os anos. Alguém pode tentar adivinhar por que eles viajam — é por um desejo de honrar os mortos, aprender com a história ou simplesmente curiosidade mórbida?
A pergunta rondava o fotógrafo Ambroise Tézenas, que passou a visitar essas atrações turísticas e registrá-las, resultando no livro “I Was Here”. Quando estive na Coreia do Sul, viajei à fronteira que divide o país de sua contraparte ao norte —também transformada em uma espécie de parque de diversões. O vídeo está abaixo:
Veja abaixo algumas das fotografias de Tézenas e, caso se lembre de algum outro exemplo, por favor deixe um comentário aqui no Mundialíssimo blog.