As atrações turísticas mórbidas

Diogo Bercito
A modelo Nana Gouvêa, na capa do "Daily Mail". Crédito Reprodução
A modelo Nana Gouvêa, na capa do “Daily Mail”. Crédito Reprodução

Apontamos o dedo a Nana Gouvêa como se ela tivesse sido a única pessoa a posar diante dos destroços de um desastre natural. Mas, verdade seja dita, essas cenas apocalípticas não seduzem apenas a modelo brasileira: são, em si, uma modalidade de atração turística. A revista “Wired” compilou, recentemente, a uma reportagem sobre esses destinos mórbidos. O texto diz:

Pode parecer estranho que alguém queira visitar o local de uma execução em massa, de um desastre natural, de um acidente nuclear. Entretanto, muitos turistas viajam a esses destinos ao redor do mundo todos os anos. Alguém pode tentar adivinhar por que eles viajam — é por um desejo de honrar os mortos, aprender com a história ou simplesmente curiosidade mórbida?

A pergunta rondava o fotógrafo Ambroise Tézenas, que passou a visitar essas atrações turísticas e registrá-las, resultando no livro “I Was Here”. Quando estive na Coreia do Sul, viajei à fronteira que divide o país de sua contraparte ao norte —também transformada em uma espécie de parque de diversões. O vídeo está abaixo:

Veja abaixo algumas das fotografias de Tézenas e, caso se lembre de algum outro exemplo, por favor deixe um comentário aqui no Mundialíssimo blog.

Ruínas do terremoto de Sichuan, China. Crédito Ambroise Tézenas
Ruínas do terremoto de Sichuan, China. Crédito Ambroise Tézenas
Parque de diversões abandonado próximo a Chernobyl, Ucrânia. Crédito Crédito Ambroise Tézenas
Parque de diversões abandonado próximo a Chernobyl, Ucrânia. Crédito Crédito Ambroise Tézenas
Vilarejo de Oradour-sur-Glane, França, destruído durante a Segunda Guerra. Crédito Ambroise Tézenas
Vilarejo de Oradour-sur-Glane, França, destruído durante a Segunda Guerra. Crédito Ambroise Tézenas